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19J é pela vida, pela vacina e ‘Fora Bolsonaro’!
18 de junho de 2021
ASCOM CRESS/MA

 

FONTE: CFESS

 

Protestos em todo o Brasil vão ocorrer no sábado (19 de junho). E o Serviço Social marca presença!

 

Card amarelo com texto Assistentes Sociais no 19J. Logo do CFESS. Desenho de mãos com cartazes em defesa da vacina, Suas, Sus, Fora Bolsonaro.

Artes: Rafael Werkema/CFESS

 

No próximo dia 19 de junho, centrais sindicais e movimentos sociais e populares convocam mais uma vez a população brasileira às ruas, para uma nova manifestação pelo “Fora Bolsonaro”, impulsionados pelos expressivos atos que fecharam o mês de maio.

 

Previstos para ocorrer em todas as capitais do país, os atos presenciais devem seguir as recomendações e cuidados sanitários: distanciamento, uso de máscaras, álcool em gel e não compartilhamento de objetos.

 

Nós, assistentes sociais, há mais de 4 décadas, optamos por defender um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação, exploração de classe, etnia e gênero.

 

“Somos assistentes sociais”, “somos classe trabalhadora”, “nossa escolha é a resistência” são alguns dos chamados que a categoria vem entoando ao longo dos últimos anos, numa conjuntura em que a desigualdade social se aprofunda, direitos sociais e trabalhistas são retirados e vidas são sacrificadas.

 

O Brasil está perto da terrível marca de 500 mil mortes e somente 10% da população foi vacinada com as duas doses contra a Covid-19. O auxílio emergencial é nitidamente insuficiente; não à toa, os protestos têm tido como chamadas gerais a luta pela “vida, pão, vacina e educação”.

 

Nós, assistentes sociais, ao longo da história do Serviço Social, sempre nos posicionamos em momentos cruciais da história do Brasil (contra a ditadura militar, pelas Diretas Já, dentre outros). Nosso Código de Ética Profissional aponta como horizonte a defesa das condições de vida digna e a articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios ético-políticos, e com a luta geral da classe trabalhadora.

 

A liberdade é um valor ético central para a profissão (autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais), mas que segue sendo ameaçado no atual cenário político, por diferentes tipos de repressões, sejam institucionais, sejam as mais explícitas, como a que ocorreu em 29 de maio no Recife (PE).

 

Somos a favor da equidade e justiça social, que assegurem universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas de políticas sociais, mas que ficam cada vez mais distantes do nosso horizonte prático, quando o “ajuste fiscal” se faz em detrimento da vida.  O desmonte das políticas sociais tem nos levado ao chamado “gerenciamento de caos”, já que tais políticas, cada vez mais descaracterizadas pelo neoliberalismo, não estão sendo capazes de oferecer as respostas públicas ao atendimento das necessidades da população, atingida pela crise econômica, política e pela pandemia. É preciso denunciar que pessoas estão morrendo de fome; que o auxílio emergencial, já distante da renda básica universal que defendemos, foi interrompido e retornou ainda mais insuficiente.

 

E como garantirmos a qualidade dos serviços prestados, outro princípio ético, se falta investimento, financiamento, condições de trabalho?

 

Por compromisso ético, temos nos empenhado em combater todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças. Mas é nítido que as vítimas da pandemia têm classe, raça e gênero e que os ataques deixam evidente uma política de absoluta violência institucional contra as mulheres, negros e negras, LGBTQ+ etc.

 

Junto à qualidade dos serviços prestados à população, temos também o dever do aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional. Isso significa sustentar o trabalho profissional na razão, na produção das ciências, na leitura da realidade, na perspectiva de totalidade. Por isso, assistentes sociais devem se opor a negacionismos e enfrentar o ataque à ciência e às universidades públicas!  

 

Escolher participar dos protestos em defesa da vida, da vacina, de políticas sociais e dos direitos humanos, tem total sintonia com o projeto profissional. Não ir às ruas para manter o distanciamento social também. Por isso, 19 de junho é dia de luta, seja em casa, nas redes sociais e principalmente nas ruas, para dizer “chega” à omissão de governantes e à política genocida que assola o país.

 

Conselho Federal de Serviço Social (CFESS)

Gestão Melhor ir à luta com raça e classe em defesa do Serviço Social (2020-2023)

 

Confira mais cards!

 

Card amarelo com texto Assistentes Sociais no 19J. Logo do CFESS. Desenho de mão com cartaz e texto sobre os protestos nas ruas e panelaços.

 

Card amarelo com texto Assistentes Sociais no 19J. Logo do CFESS. Desenho de mão com cartaz e texto compromisso da categoria em se posicionar nos momentos cruciais da história.

 

Card amarelo com texto Assistentes Sociais no 19J. Logo do CFESS. Desenho de mão com cartaz e texto traz os princípios da liberdade, equidade e da justiça social

 

Card amarelo com texto Assistentes Sociais no 19J. Logo do CFESS. Desenho de mão com cartaz e texto traz os princípios da qualidade dos serviços prestados e combate ao preconceito

 

Card amarelo com texto Assistentes Sociais no 19J. Logo do CFESS. Desenho de mão com cartaz e texto traz o princípio da qualidade dos serviços prestados

 

Card amarelo com texto Assistentes Sociais no 19J. Logo do CFESS. Desenho de mão com cartaz e texto afirma que protestar (seja nas ruas ou em casa) tem total sintonia com o Código de Ética

 

Card amarelo com texto Assistentes Sociais no 19J. Logo do CFESS. Desenho de mãos com cartazes. Ao centro a árvore do Código de Ética com os princípios

 

 

 

Card amarelo com texto Assistentes Sociais no 19J. Logo do CFESS. Desenho de mãos com cartazes em defesa da vacina, Suas, Sus, Fora Bolsonaro.

 

 

 

Conselho Regional de Serviço Social do Maranhão / CRESS-MA

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