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5º Encontro de Seguridade Social realiza manifesto sobre a tragédia de Mariana
24 de novembro de 2015
ASCOM CRESS/MA

Encontro de Seguridade Social terminou neste domingo em BH (foto: Rafael Werkema/CFESS)

O 5º Encontro de Seguridade Social realizado em Belo Horizonte abordou a crise do capital, o conservadorismo, a concepção da família e as implicações para o Serviço Social. O evento foi realizado entre os dias 20 e 21 de novembro e foi organizado pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e Conselho Regional de Serviço Social de Minas Gerais (CRESS/MG).

Cerca de 1.200 pessoas participaram do evento, entre elas estavam profissionais e estudantes de serviço social além de profissionais de outras áreas que debateram a respeito de temas direcionados a crise do capital e a defesa da seguridade social no Brasil.

Para o presidente do CFESS, Maurílio Matos, o encontro que foi realizado sem qualquer patrocínio, por meio de inscrições e de recursos do Conselho Federal e do CRESS-MG ressalta a resistência. “Este é também um espaço de resistência, na direção de reafirmar nosso projeto ético-político profissional. Nós, assistentes sociais, queremos a radicalização da democracia, a ampliação dos direitos da classe trabalhadora”, completou.

Durante o primeiro dia do encontro, também foram abordados temas que colocaram em debate o avanço do conservadorismo na Seguridade Social e as implicações na concepção de família; os desafios para o serviço social na seguridade social que tratou sobre os rebatimentos da crise do capital para as políticas públicas e as demandas e desafios gerados para o assistente social; as condições de trabalho e autonomia profissional na Seguridade Social.

No encerramento do evento, a vice-presidente do CFESS, Esther Lemos, apontou a necessidade de se reafirmar o mote do Encontro: a Seguridade Social pública e estatal é possível.  “Este Encontro expressa o espírito da Carta de Maceió, que representa a concepção ampliada de Seguridade Social defendida pelo Serviço Social brasileiro”, destacou. Esther ainda leu o Manifesto de Belo Horizonte (clique aqui para acessar) que destaca o desastre em Mariana como uma tragédia anunciada.

O evento encerrou sob os gritos: “Não, não, não foi acidente! A Vale matou planta, matou bicho, matou gente!”.

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