Está disponível no site do CFESS o Relatório Final do 42º Encontro Nacional do Conjunto CFESS-CRESS, realizado de 5 a 8 de setembro em Recife (PE), com o tema “Tempos de dizer que não são tempos de calar”, trecho de uma poema de Mauro Iasi.
O evento é o maior espaço deliberativo da categoria, pois reúne as direções dos CRESS e assistentes sociais de base, eleitos/as nas assembleias em todo o país, para definir a agenda de ações para o Conjunto CFESS-CRESS realizar até 2014.
Dentre as principais propostas aprovadas no Encontro Nacional de 2013, que constam do relatório divulgado, estão a revisão e atualização da Política Nacional de Comunicação do Conjunto CFESS-CRESS, cuja última versão é de 2010 e irá agora englobar as discussões do 3º Seminário de Comunicação; a apresentação do documento “Sobre a Incompatibilidade entre Graduação à Distância e Serviço Social – Volume II” e a continuidade do GT Trabalho e Formação, com objetivo de fortalecer o “Plano de lutas em defesa do trabalho e da formação contra a precarização do ensino superior”.
O relatório traz ainda uma importante deliberação, que definiu como tarefa do Conjunto a participação e acompanhamento crítico do processo de implementação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), incentivando a participação do Conjunto CFESS-CRESS nos Fóruns de Trabalhadores e Trabalhadoras do SUAS, Conselhos e, particularmente, nas Conferências de Assistência Social, que estão ocorrendo neste ano.
Os/as participantes do evento definiram democraticamente o posicionamento a favor da descriminalização do uso de drogas e o aprofundamento do debate, para futura decisão sobre o posicionamento a respeito da legalização no país, considerado um marco neste 42º Encontro Nacional.
“Todos os temas analisados e as deliberações aprovadas no último Encontro Nacional das atuais gestões dos CRESS e do CFESS reafirmam a potencialidade coletiva e democrática do Conjunto CFESS-CRESS. Nestes “tempos de dizer que não são tempos de calar”, seguiremos firmes na luta contra o projeto capitalista, expresso na exploração do trabalho, na violação dos direitos e em todas as suas formas de opressão”, diz trecho do documento. O relatório também conta com as moções aprovadas no encontro, bem como a Carta de Recife, intitulada Internação compulsória e a violação de direitos humanos.
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