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Nas eleições, assistente social tem compromisso com a democracia e com a defesa de direitos
2 de outubro de 2024
ASCOM CRESS/MA

 

FONTE: CFESS

 

Carta de BH, aprovada no 51º Encontro Nacional CFESS-CRESS, traz recado às candidaturas.

 

Arte: Rafael Werkema/CFESS

 

Nas eleições que se aproximam, marcadas para o dia 6 de outubro (1º turno) e 27 de outubro (2º turno), o voto ganha um significado ainda mais profundo para a categoria de assistentes sociais, que, no exercício diário de suas atribuições, defende os direitos humanos e a ampliação do acesso da população às políticas sociais. 
 
Com quase 250 mil profissionais no Brasil, o exercício do voto da categoria de assistentes sociais tem a oportunidade de reafirmar a defesa da democracia, a importância da participação social, a luta pelo fortalecimento das legislações ambientais e aposta em gestões públicas que possam se comprometer com a vida de todos os seres e não com o lucro! Afinal, assistente social defende a cidadania e tem compromisso ético com as liberdades democráticas, com a justiça social e contra todos os preconceitos. 
 

"Compreendemos que o voto, embora expresse escolha do campo pessoal, se insere no contexto de uma responsabilidade coletiva, na aposta em um projeto no qual prevaleça o fortalecimento da democracia, sejam respeitados os direitos e em que haja compromisso com as pessoas, para que as políticas sociais sejam ampliadas e efetivamente garantidas à população sem preconceitos nem discriminação”, destaca a presidente do CFESS, Kelly Melatti. 
 

O voto como instrumento de luta e defesa de direitos 
 

O compromisso ético-político de assistentes sociais exige atenção à escolha de candidaturas comprometidas com o fortalecimento, ampliação e financiamento das políticas sociais, como a saúde, a educação, a assistência social, a habitação, as políticas de proteção dos territórios e dos povos originários, a defesa da legislação ambiental, dentre outras. 
 

O Conjunto CFESS-CRESS aprovou em setembro, durante o 51º Encontro Nacional CFESS-CRESS, maior fórum deliberativo da profissão, realizado em Belo Horizonte (MG), a Carta de BH. No documento, assistentes sociais reafirmam a defesa da democracia, da liberdade, dos direitos humanos, na trajetória de autonomia das entidades profissionais em relação a governos e partidos, e na defesa dos direitos e condições de trabalho de assistentes sociais. A carta também busca denunciar os desafios postos pela crise ambiental e, no contexto das eleições municipais, convida as candidaturas para o compromisso com a justiça social e ambiental.    
 

“A questão ambiental é resultado de um longo processo histórico, que envolve a expansão desenfreada do modo de produção capitalista diante da crise do capital. A racionalidade econômica vigente sucede em efeitos desastrosos para os ecossistemas e a vida no planeta, a exemplo das mudanças climáticas”, diz trecho da Carta. 
 
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A história recente do Brasil evidencia o quanto a democracia ainda é frágil e precisa ser defendida de forma permanente. Para assistentes sociais, isso significa um compromisso redobrado com a escolha de representantes que respeitem os princípios democráticos e que estejam dispostos a combater retrocessos, preconceitos, e se aliar à luta pela garantia de direitos da classe trabalhadora.  
 
A escolha de representantes é fundamental, mas não é suficiente e não exime a necessidade de luta permanente que tenha por horizonte “uma sociedade justa e igualitária, em que todas as pessoas tenham acesso a um ambiente ecologicamente equilibrado”. Esse é, também, o compromisso do Serviço Social brasileiro, conforme diz a Carta de BH. 
 

A Campanha de Gestão do Conjunto CFESS-CRESS brada: “Sou Assistente Social: Nossas Bandeiras Pulsam Liberdade!” e, ao escolher as candidaturas nestas eleições, assistentes sociais devem refletir sobre quais propostas estão alinhadas com os princípios ético-políticos da profissão e com o fortalecimento das políticas voltadas à garantia de direitos de todas as pessoas.  
 

“Esse é o momento de reafirmar o compromisso ético-político com a democracia, com os direitos humanos e com as políticas sociais para a população, valores inegociáveis que sustentam a atuação da nossa categoria", acrescenta Kelly Melatti. 

 

 

Conselho Regional de Serviço Social do Maranhão / CRESS-MA

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