FONTE: CFESS
Informativo traz dados atuais e pontua desafios para assistentes sociais.
Card em tons de lilás e roxo traz o texto Serviço Social pela vida das mulheres. A ilustração é composta por várias mulheres, negras, indígenas, brancas, mulheres com deficiência, algumas levantam o punho representando luta (Arte: Rafael Werkema/CFESS)
O Dia Internacional de Luta das Mulheres é demarcado em 8 de março. A data é fundamental nas bandeiras de luta da profissão, porque provoca assistentes sociais a somar nas lutas das mulheres, a pensar na real condição de vida e trabalho a que estão expostas e nas violências diversas que acumulam, no cotidiano, com várias expressões de desigualdades sociais e relacionais. É o que diz a nova edição especial do informativo “CFESS Manifesta”, produzida especialmente para este 8 de março.
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Segundo o texto, para o Serviço Social, “falar das lutas das mulheres é falar de sua própria luta, porque tem como público do seu trabalho, majoritariamente, as mulheres usuárias das políticas sociais e, também, porque em maioria, é composto por 92% de mulheres, segundo pesquisa recente (CFESS, 2021)”.
O Serviço Social, por ser uma profissão predominantemente composta por mulheres negras, assim como seu público atendido, está intrinsecamente vinculado a todas as expressões de desigualdade social advindas do sistema capitalista, como as violências contra as mulheres, a precarização no mundo do trabalho, o desemprego, o trabalho desvalorizado e não remunerado e todas as opressões, explorações, desvalorizações e subalternidades conferidas às mulheres.
Nesse sentido, diz trecho do “CFESS Manifesta”, “entendemos que essas questões não afetam apenas o público atendido, mas também a nossa categoria profissional. Esse reconhecimento é importante para construção da nossa identidade como mulheres, com consciência feminista, que se defendem, resistem e se fortalecem coletivamente e desenvolvem solidariedade entre si”.
Atlas da Violência 2023
De acordo com informações do Atlas da Violência (2023), de 2011 a 2021, mais de 49 mil mulheres foram assassinadas no Brasil. Além disso, mulheres negras foram vítimas de homicídio no Brasil, em 2021, o que representa 67,4% do total de mulheres assassinadas e 4,3 para cada 100 mil. Outro dado mostra que é 1,8 % maior o risco de uma mulher negra sofrer violência letal, na comparação a uma mulher não negra. Estes e outros dados recentes constam do novo manifesto.
Neste 8 de março, haverá atos em todo o país, pela defesa da vida e dos direitos das mulheres. Procure as mobilizações em sua cidade!
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Conselho Regional de Serviço Social do Maranhão / CRESS-MA
Gestão "Resistir e Esperançar” – 2023/2026