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Assistente social celebra o Dia Nacional da Visibilidade Trans, 29 de janeiro
29 de janeiro de 2025
ASCOM CRESS/MA

 

FONTE: CFESS

 

Defesa de direitos da população trans é compromisso ético da categoria.

 

texto: “29 de janeiro, Dia da Visibilidade Trans. O respeito à diversidade é compromisso ético de assistente social!”. Imagem: ao centro, foto de representantes do CFESS que participaram da 2ª Marsha Trans, em Brasília (DF). Ao lado, ilustração colorida de várias mulheres se abraçando e segurando uma bandeira trans. No canto superior direito, logo do CFESS.

 

Arte: Karlla Braga/estagiária sob supervisão

 

 

Nesta quarta-feira (29), celebra-se o Dia Nacional da Visibilidade Trans. A data marca também o compromisso ético de assistentes sociais com uma população que também é público do Serviço Social. Nessa direção, o CFESS participou de eventos alusivos à data no domingo (26) e nesta segunda-feira (27), realizados em Brasília (DF).  

 

Como parte da agenda de lutas do Serviço Social em 2025, o primeiro evento em que o CFESS marcou presença foi a 2ª Marsha Trans, realizada na Esplanada dos Ministérios no dia 26/1. A conselheira Emilly Marques e o conselheiro Agnaldo Engel se juntaram a movimentos de pessoas trans no ato político que teve como tema “Vida, direitos e futuro para a população trans”. A atividade foi organizada pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e pelo Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat), juntamente com outros movimentos sociais e organizações. O evento carrega esse nome (‘Marsha’) em homenagem à ativista trans negra Marsha P. Johnson, importante figura do movimento pelos direitos da população LGBTQIA+ atuante nas décadas de 1960 e 1970. 

 

Na segunda (27), o conselheiro Agnaldo Engel representou o CFESS no Seminário “Representação e Representatividade Transpolítica”, que ocorreu na Câmara dos Deputados, e na cerimônia em alusão ao Dia Nacional da Visibilidade Trans, no Ministério dos Direitos Humanos, evento que apresentou a “Agenda de Enfrentamento à Violência contra as Pessoas LGBTQIA+”, construída pela Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBQIA+. 

 

É pela defesa de direitos! 

 

Segundo a 8ª edição do Dossiê Assassinatos e Violências contra Travestis e Transexuais Brasileiras, publicado pela Antra nesta segunda-feira (27), em 2024, 122 pessoas trans e travestis foram assassinadas no país. Dessas, 68% eram pessoas negras e tinham menos de 35 anos. Felizmente, o número representa uma queda de 16% em relação ao ano anterior, mas ainda continua muito elevado. 

 

Seminário Nacional Serviço Social, Feminismos e diversidade Trans 

 

A defesa dos direitos de pessoas trans é uma bandeira histórica do Serviço Social no Brasil. Nesse sentido, o CFESS e o CRESS-MG promoveram o seminário “Feminismos e diversidade trans” em Belo Horizonte (MG), nos dias 3 e 4 de setembro de 2024. No evento, os debates tiveram como tema o acesso a direitos pela população trans e questões relativas ao exercício profissional de assistentes sociais. 

 

Assista à gravação do evento, disponível no canal do CFESS no YouTube!

 

Como uma das primeiras categorias profissionais no Brasil a garantir a utilização do nome social na atuação de profissionais travestis e transexuais, assistentes sociais devem respeitar o nome social das pessoas atendidas nos serviços e nas políticas públicas e ter seu uso respeitado nos espaços sócio-ocupacionais. São essas pessoas que utilizam o nome social para informar à sociedade o nome que as identifica em suas relações pessoais e sociais, adequado à sua expressão/identidade de gênero.  

 

"Nossos corpos são políticos!"

 

Em mais um momento de comemoração, o "Coletivo de Assistentes Sociais Trans, Travestis e Não-bináries" de todas as regiões do Brasil produziu um vídeo em alusão ao dia 29, em que ressaltam a importância da data. Nele, é destacado o compromisso ético com o respeito à diversidade, além da articulação do grupo em defesa dos direitos das pessoas trans dentro e fora do Serviço Social. Também relatam dados atuais sobre as violências sofridas pela população trans no Brasil.

 

Assista ao vídeo pelo canal do YouTube do CFESS!

 

Cartilhas e outras peças gráficas: conheça documentos importantes  

 

O quarto caderno da série “Assistente Social no combate ao preconceito”, lançado pelo CFESS, trata da transfobia e mostra o preconceito e a discriminação relacionados à essa população.  

 

Clique aqui e acesse!

 

Em 2020, o CFESS produziu uma matéria especial sobre o Dia da Visibilidade Trans e entrevistou a assistente social Cássia Pereira de Azevedo, que se identifica como mulher trans, negra e periférica. Segundo Cássia, as principais demandas da população trans e travesti que permeiam seu cotidiano profissional estão relacionadas às “violências físicas e psicológicas que essas pessoas sofrem no seu cotidiano, seja numa ida ao mercado, shopping, dentre outras repartições públicas, seja numa simples consulta médica”. A dificuldade de acesso ao mercado de trabalho é também outra questão recorrente em seus atendimentos, situação que ela vivenciou durante anos até se tornar assistente social. 

 

Releia a matéria clicando aqui!

 

 

Conselho Regional de Serviço Social do Maranhão / CRESS-MA 

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