FONTE: CFESS
Evento em BH terá inscrições gratuitas, em breve.
Arte: Rafael Werkema/CFESS
Fruto de deliberação da categoria durante o 50º Encontro Nacional CFESS-CRESS, o CFESS e o CRESS-MG promoverão, nos dias 3 e 4 de setembro de 2024, o “Seminário Nacional Serviço Social, Feminismos e Diversidade Trans”. O evento ocorrerá em Belo Horizonte (MG) e terá inscrições gratuitas, com emissão de certificado para quem comparecer presencialmente. As inscrições serão feitas pela internet e divulgadas em breve.
O seminário tem o objetivo de debater sobre a atuação profissional de assistentes sociais junto à população trans e travesti, além de destacar a importância da garantia de direitos para essas pessoas, no país que foi, pelo 15º ano consecutivo, o que mais matou pessoas trans em 2023, segundo dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).
Discutir o trabalho profissional com essa população significa também um compromisso ético contra toda forma de opressão e discriminação. Assistentes sociais não só atendem essa população nos espaços de trabalho, como há profissionais trans e travestis dentro da própria categoria, conforme apontam os dados do Perfil de Assistentes Sociais no Brasil (clique aqui para acessar).
Inserção da profissão
O Serviço Social foi a primeira categoria profissional a assegurar o direito à utilização do nome social no documento de identidade profissional (DIP) para assistentes sociais trans e travestis, conforme Resolução CFESS n° 615/2011.
Além disso, assistentes sociais também trabalham nos equipamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) que acompanham pessoas com demandas de cuidados no processo transexualizador, compondo equipes multiprofissionais.
“Importante destacar que, embora tenhamos inserção em equipamentos especializados, o conhecimento sobre a temática deve perpassar todos os espaços sócio-ocupacionais e políticas sociais, assegurando a equidade de acesso e direitos à população. Dessa forma, o Seminário possui ênfase no trabalho profissional, no fortalecimento das políticas sociais e no enfrentamento dos preconceitos”, destaca a conselheira do CFESS Emilly Marques.
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