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O Dia Internacional de Luta das Mulheres tem tudo a ver com o Serviço Social: tem vídeo especial para a data!
8 de março de 2023
ASCOM CRESS/MA

 

FONTE: CFESS

 

Assistentes sociais atuam pela defesa da igualdade de gênero/raça e pela autonomia das mulheres.

 

Card com fundo lilás traz imagens de assistentes sociais ao centro, dentro de um círculo verde e o nome da data do Dia Internacional de Luta das Mulheres, 8 de março.

Arte: Rebecca Santos/estagiária sob supervisao e Rafael Werkema/CFESS

 

 

A data de 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, tem o objetivo de dar visibilidade às lutas de mulheres por direitos, por igualdade de gênero/raça, por autonomia, por acesso a políticas públicas, emprego e renda e também, denunciar a violência resultante do machismo e da misoginia. Hoje, o CFESS convida você, assistente social, para participar das atividades, atos e manifestações Brasil afora neste 8 de março. 

 

No Brasil, em especial, o machismo e a violência de gênero atingem as mulheres das classes mais exploradas, principalmente as mulheres negras. Nessa direção, o mote definido pelos movimentos feministas e de mulheres para as ações do Dia Internacional de Luta em 2023 foi “Pela vida das mulheres: Em luta contra a fome, pela democracia e pelo bem viver”.  

 

Leia a Carta do Comitê Popular das Mulheres Feministas Brasileiras clicando aqui

 

Mas por que debater o assunto? 

 

O Serviço Social tem vários motivos para isso. Primeiro, um compromisso ético e profissional de combate a toda forma de opressão. Segundo, por ser uma categoria majoritariamente composta por mulheres (92% do total, segundo dados da última Pesquisa do Perfil Profissional – acesse aqui), em contato com um público também de mulheres. Categoria que lida cotidianamente com a violência e violações de direitos ligadas ao machismo presente na sociedade. 

 

De acordo com dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnudh), o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking da violência contra a mulher. Segundo dados da organização Safernet, as mulheres negras são as maiores vítimas de feminicídio e as que mais sofrem com a desigualdade social brasileira. Por fim, mas não menos grave, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontou que, somente no primeiro semestre de 2022, o número de feminicídios no Brasil bateu recorde, com média de 4 por dia, e que, nos últimos seis anos, ocorreram 7.254 casos de feminicídio no Brasil, sendo a maioria das vítimas negras e moradoras das periferias, aqui incluídas mulheres lésbicas e transexuais. Isso ocorreu no momento em que o país teve o menor valor destinado às políticas de enfrentamento à violência contra a mulher. 

 

O que isso significa?
 

Esses dados falam de pessoas que integram diretamente a população usuária do Serviço Social nos diversos equipamentos em que assistentes sociais trabalham. Por isso, é importante que a categoria se envolva nas atividades e atos programados pelos movimentos de mulheres e feministas neste 8 de março e incorporem a luta em seu cotidiano de trabalho, para denunciar as inúmeras violações a que mulheres estão submetidas no Brasil nesta conjuntura. 

 

A presidenta do CFESS, Elizabeth Borges, frisa a importância de que este dia seja comemorado pela categoria profissional em geral e pelos CRESS, como marco da luta das mulheres pelo reconhecimento e ampliação de seus direitos, reafirmando a busca por uma humanidade livre, solidária e fraterna. “Que as mulheres possam desenvolver seu pleno potencial de seres que transformarão o mundo. Salve 8 de março, um marco revolucionário!”, conclama a conselheira. 

 

Cordel especial para o 8 de março 

 

Para celebrar o Dia Internacional de Luta das Mulheres, a assistente social e cordelista Maria Clara Psoa escreveu um novo texto, articulando o dia 8 de março com as lutas das mulheres pela vida, por direitos e pela democracia.  
 

Confira pelo link a seguir: https://youtu.be/KhpIyDtl-SQ 

 

 

Nós, mulheres, assistentes sociais de luta 

 

A campanha de gestão do Conjunto CFESS-CRESS foi pensada exatamente com essa intenção: valorizar o trabalho de assistentes sociais e denunciar formas de exploração do trabalho da categoria, a partir da classe, gênero e raça, destacando a diversidade e a pluralidade das mulheres e dos movimentos feministas e de mulheres, dentre outros objetivos.   

 

A ação, que trouxe um site especial (acesse aqui), também disponibilizou cartazes, camisetas, selo e identidade visual, que você pode imprimir e utilizar em seu ambiente de trabalho para marcar a data, bem como promover debates, rodas de conversa e reflexões com outras/os profissionais. 

 

Clique aqui, acesse os materiais da campanha e reveja também os vídeos e Lives especiais

 

 

Conselho Regional de Serviço Social do Maranhão – CRESS-MA

Gestão "Nosso Nome é Resistência" – 2020/2023

 

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