Há quatro anos aguardando aprovação o Projeto do Marco Civil da Internet esteve em votação no dia 19/02 na câmara dos deputados, todavia por não haver acordo entre eles a votação foi adiada para depois do carnaval.
O Projeto do Marco Civil da Internet foi construído com a participação da sociedade civil e já passou por diversas fases desde 2009, além de ter tido contribuições por meio de espaços virtuais como o canal e-Democracia, seis seminários e duas audiências públicas realizadas de abril a junho de 2012. No seu texto ele além de assegurar a privacidade dos usuários e a livre circulação dos conteúdos na internet, impede o abuso das companhias de telecomunicações.
É objetivo do projeto consolidar os direitos daqueles que utilizam a internet, pois com aumento do uso por indivíduos de diferentes faixas etárias, governos, empresas e organizações da sociedade civil, é necessário criar uma legislação específica que possa garantir segurança aos usuários.
O Marco Civil da Internet prevê: a garantia da privacidade e a proteção dos dados pessoais; que a internet seja um espaço livre e plural e sem restrições para a inovação, também define deveres e responsabilidade aos usuários.
No Brasil só existem cinco delegacias de crimes virtuais, situadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília, e por não haver uma legislação específica, há um entrave a responsabilização e aplicação de medidas punitivas e disciplinares àqueles que cometam crimes virtuais. É importante que a sociedade conheça o Marco Civil da Internet para que possa cobrar sua aprovação, pois uma legislação voltada para internet irá coibir a prática de crimes e a violação de direitos humanos neste espaço.
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