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Hoje é o Dia Mundial de Luta contra a Aids!
1 de dezembro de 2020
ASCOM CRESS/MA

 

FONTE: CFESS

 

Assistentes sociais também atuam com as pessoas que vivem com HIV/Aids.

 

Ilustração sobre um fundo azul traz no topo os dizeres Defender o SUS é prevenir e cuidar. Atrás das letras estão uma mulher segurando as letras e um homem segurando o laço vermelho símbolo da luta contra a Aids. Um pouco acima uma mulher segura a palavra SUS. Embaixo, o texto 1º de dezembro.

 

 

Arte: Rafael Werkema/CFESS

 

 

O dia 1º de dezembro marca uma data de luta para cerca de 900 mil pessoas no Brasil, com HIV/Aids, segundo dados do Ministério da Saúde (2019). Hoje é o Dia Mundial de Luta contra a Aids e assistentes sociais também atuam com essa população.

 

“O atendimento individual com o/a assistente social tem uma grande relevância para essas pessoas, pois temos o olhar voltado para o contexto social em que estão inseridas, e quais determinantes sociais as levam a não iniciar ou abandonar o tratamento, uma vez que o mesmo pode ser acessado através do SUS, para além da realização de exames e consultas, com distribuição gratuita dos antirretrovirais. É fundamental que a pessoa se sinta acolhida, respeitada e tenha preservado seu sigilo”, explica a assistente social Suzane Stürmer, que trabalha no Serviço de Assistência Especializada em IST/HIV/Aids e Hepatites Virais (SAE), em Canoas (RS).

 

O representante da Articulação Nacional de Luta contra a Aids (Anaids) em Salvador (BA), Moisés Toniolo, ressalta que a pandemia da Covid-19 intensificou os retrocessos nos direitos das pessoas com ISTs/Aids/Hepatites virais. Segundo Toniolo, as consultas ambulatoriais para estes casos deixaram de ser agendadas no Brasil inteiro, por causa da pandemia, e as agendas marcadas antes de março de 2020 foram canceladas.

 

“Dessa forma, o Ministério de Saúde forneceu orientações aos serviços de atendimento do SUS, para possibilitar que, mesmo sem as consultas, pacientes não tivessem prejuízo no recebimento de medicamentos. Entretanto, muitas pessoas não foram informadas das recomendações e não conseguiram atendimentos ambulatoriais. Para além disso, nem todos os serviços cumpriram as recomendações do ministério de disponibilizar o tratamento e de entregar os medicamentos para o período de 3 meses, o que evitaria a exposição de pacientes durante a pandemia”, observa Moisés.

 

CFESS e CRESS inseridos no debate

 

O Conjunto CFESS-CRESS historicamente atua e incide neste debate, por meio da participação nos espaços de conselhos, fóruns e frentes que o CFESS compõe – a exemplo do Conselho Nacional de Saúde, Fórum de Entidades de Trabalhadores da Área da Saúde (Fentas) e Frente Nacional contra a Privatização da Saúde. E também por meio do diálogo com assistentes sociais na direção do compromisso ético-político com o trabalho que objetive a viabilização do acesso ao atendimento com respeito à dignidade humana, a contribuição com reflexões e orientações que refutem preconceitos, violações de direitos e qualquer forma de discriminação no acesso e atendimento nos diversos serviços públicos e no conjunto da vida social, em consonância com a defesa dos direitos humanos. É o que explica a conselheira do CFESS Elaine Pelaez.

 

“Especialmente na conjuntura de crise do capital e crise sanitária, com a pandemia da Covid-19, a defesa dos direitos das pessoas vivendo com HIV/Aids se intensifica, de modo que as ações de proteção coletivas para enfrentamento da pandemia não signifiquem a desassistência do atendimento à população que necessita de transporte, exames, consultas ambulatoriais e medicamentos, cujo acesso não pode ser interrompido. Assistentes sociais estão nessa direção”, completa Pelaez.

 

Também nesse sentido, os movimentos da área seguem atuantes, em meio à pandemia. “Estamos em diálogo constante com o Ministério da Saúde, pressionando por meio de ofícios e comunicados à Coordenação-Geral de ISTs, Aids e Hepatites Virais, bem como nossa incidência por meio do Conselho Nacional de Saúde (CNS), solicitando inclusive o monitoramento do impacto da pandemia sobre os serviços de atendimento a estas patologias”, acrescenta Moisés Toniolo, da Anaids.

 

Entenda a data


O Dia Mundial de Luta contra a Aids foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em outubro de 1988. A data foi estabelecida para dar visibilidade à epidemia da doença, que marcou os anos 1980, bem como para comemorar as diversas conquistas que as ciências da saúde alcançaram para o tratamento e os cuidados em saúde.

 

Acesse o documento “Impactos da Covid-19 nas Políticas de Tuberculose, HIV e Aids”, produzido pela Anaids e outros movimentos sociais

 

 

Conselho Regional de Serviço Social do Maranhão / CRESS-MA

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